quarta-feira, maio 04, 2005

Raiva

Você passa dias calmos, sente falta de algumas coisas, algumas dificuldades, coisas mínimas, normais para qualquer mortal. Depois dessas pequenas pedras, alguns tropeços maiores te assuntam um pouco. Você produz algumas coisas boas que compensam esses tropeços, diz coisas bonitas que encorajam as pessoas e se sente feliz por algum retorno delas, mesmo procurando a modéstia e não esperando nada em troca.
Começa então as brincadeiras fúteis, as incompreensões e a mágoa superficial. Você também consegue driblar isso, algumas conversas também resolvem isso da melhor maneira possível.
Então a situação prossegue, com os mesmos sintomas. Em alguns dias você sente a falta de algum propósito no que faz, ou de alguém que te guie. Nesse momento você sente o último baque.

Seus amigos dizem que você só diz coisas fúteis, te privam de falar. Você manda todos eles e todos que o cercam pro inferno e transforma seu dia, sua semana ou mesmo o mês numa grande merda. Você sabe que humanos traem, que são impuros, mas você esquece isso e lembra dos seus sentimentos, magoando-se.

É assim que eu me sinto.

Você tenta se expor, não para enxugar no rosto dos filhas da puta a sua raiva, mas para que as pessoas em paz lembrem que existe a psique, o meu eu e o seu. E problemas, consequentemente.
Quero deixar claro que a intenção não foi deixar alguém se sentindo culpado, mas sim de tirar alguma coisa boa disso. Até no lixo existe algo útil.

Escutando Way to Fall, StarSailor.
Abraços e beijos.

2 Comments:

Blogger Guilan said...

espere sua raiva esvaziar =/

eu sempre sempre desconto minha raiva na hora. quando eu nao posso descontar o dia já era pra mim

10:57 AM  
Anonymous Anônimo said...

Este comentário foi removido por um administrador do blog.

3:17 PM  

Postar um comentário

<< Home